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Frei Aluísio Alves Pereira Júnior, OFM
Paz e bem!
“As palavras agradáveis são como um favo de mel:
doçura para a alma e saúde para os ossos.” (Provérbios 16,24)
José Datrino (+1996), o conhecido “Profeta Gentileza” das ruas do Rio de Janeiro, escrevia nas pilastras do viaduto da Avenida Brasil e nos muros entre o Cemitério do Caju e o Terminal Rodoviário do Rio de Janeiro, dizia e proclamava a todos: “Gentileza gera gentileza!” De fato, a gentileza é própria de quem se deixa guiar pelo coração iluminado pelo amor e pela ternura. Ser gentil é acolher o outro como amigo, como irmão, como ser humano, digno de atenção, amor, respeito e carinho. Quando agimos assim, criamos uma corrente do bem, que vai passando de coração a coração e possibilitando novas atitudes em cada um, e que faz com que a gentileza seja gesto visível e sensível e motivação de novos comportamentos. Verdadeiramente, gentileza gera gentileza! Podemos ter a gentileza e a cortesia como forças a espalhar a ternura do bem por onde passarmos. Gentileza e cortesia andam de mãos dadas na vida das pessoas que criam oportunidades para fazer o bem e para construir relacionamentos alimentados pela dedicação de tempo e atenção sincera e espontânea. “Bom dia!”, “boa tarde!”, “boa noite!”, “desculpe-me!”, “com licença”, “você primeiro”, “por favor!”, “prazer em conhecê-lo!” e outras expressões de gentileza fazem a diferença quando olhamos com amor para os outros e lhes dedicamos o tempo precioso da viva vivida com a sensibilidade do coração. Seja gentil! Vale a vida viver assim!
Gratidão, Senhor, pelas tuas gentilezas de cada dia! Do nascer ao pôr do sol, durante o meu tempo de descanso, a todo momento, tu me agracias com o teu amor e me enches de alegria! Ajuda-me a levar aos outros o teu amor e as tuas gentilezas, Senhor! Amém!
Saúde! Deus te abençoe! Abraço.
(do livro “Mensagens de Saúde: Valores que alimentam a saúde física, mental e espiritual, volume 2. Capelania do Hospital São Julião, Campo Grande, 2020, p. 22)