Frei Rinaldo Aparecido Santiago, OFM
Outro dia observando os alunos fazendo um trabalho em grupo deparei-me com uma caixa de lápis de cor.
Como eram bonitos aqueles lápis.
Todos apontadinhos.
Que beleza de cores!
Um ao lado do outro na caixa. Sem briga, sem empurrões, nem gritos.
Nenhum querendo ser mais que o outro. Ninguém querendo ser o primeiro ou o mais importante daquela caixa.
Devíamos ser como lápis de cor…
Quando fazemos um desenho muitas vezes misturamos as cores, criamos cores novas. Existem as cores que são mais fortes. Mas elas precisam das mais fracas para realizar o seu trabalho.
Assim como os lápis, também precisamos de outras pessoas para realizar nossos projetos.
Por isso da próxima vez que ver uma caixa de lápis de cor pense nestas coisas.
Que atitudes eu tenho em relação aos outros. Sei conviver com os outros. Sei conviver e combinar?
Ou será que sou apenas como um apontador que vou consumindo os outros.
Ou ainda sou como uma borracha que sempre apaga o que o outro faz para que apareça apenas a minha opinião?
Um lápis, ao fim de sua vida útil, depende de como foi utilizado, já escreveu belas lições.
A vida tem as cores que cada um pinta.
Cuidado no manejo das tintas.
Ensina-nos Senhor, a ser como um lápis de cor na inocente mão de uma criança. Construindo um mundo melhor.