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Artigos › 24/02/2021

Série – Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021

Imagem: CNBB

Diálogo: estilo de vida para um mundo novo

  • “Diálogo é uma forma de fazer circular sentidos e significados. Isso quer dizer que quando o praticamos a palavra liga em vez de separar. Reúne em vez de dividir. Assim, o Diálogo não é um instrumento que busca levar as pessoas a defender e manter suas posições, como acontece na discussão e no debate. Ao contrário, sua prática está voltada para estabelecer e fortalecer vínculos e ligações, e a formação de redes; para a identificar, explicitar e compreender os pressupostos que dificultam a percepção das relações. Daí o nome de “redes de conversação”, proposto para as experiências de reflexão conjunta, geração de idEias, educação mútua e produção compartilhada de significados.”
  • Verdade seja dita: é muito mais fácil dialogar com quem tem a mesma visão que a gente. No entanto, a habilidade de ter boas conversas mesmo com pessoas com pensamentos distintos – e com os quais não concordamos – é fundamental para que possamos aprender mais e conviver de maneira pacífica com os que pensam diferente.
  • As travessias do diálogo São as estradas que percorreu Jesus de Nazaré e que deixou aos seus discípulos como pistas a seguir, fazendo-se mestre com a sua arte da relação, a sua vontade de escutar e acolher quantos encontrava no seu caminho, até se deixar construir, edificar por essas relações.
  • O diálogo inter-religioso demonstra a possibilidade de uma nova perspectiva de atuação das religiões ao reconhecer que essas podem exercer um papel significativo na construção de uma ética da superação da violência; que podem igualmente dedicar- se à tarefa comum de salvaguardar a integridade dos seres humanos e da terra ameaçada. A verdadeira relação com o Absoluto é incompatível com toda e qualquer desumanização ou violência. Essa relação, como tal, “não é violenta sob nenhum aspecto, antes pelo contrário. Ela desperta a coragem inabalável para produzir mais humanidade em todos os setores da vida” (SCHIL-LEBEECKX, 1997)

Narração: Frei Edson R. Andrade, OFM – Frade da Custódia Franciscana das Sete Alegrias de Nossa Senhora – Mato Grosso e Mato Grosso do Sul 


Fonte: CNBB 

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