Série – Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021

Este ano a Campanha da Fraternidade Ecumênica tem como tema: “Cristo é a nossa Paz: do que era divido fez uma unidade”. Este evento acontece a cada cinco anos na Igreja. Mas você conhece sobre as edições anteriores? Então venha descobrir.

• A primeira CFE foi organizada no ano 2000, e teve como tema “Dignidade humana e paz”, e o lema escolhido foi: “Novo milênio sem exclusões”. 

Aprofundou a compreensão de  que a missão e a evangelização  devem ser orientadas para o que é  essencial na fé em Jesus Cristo: crer  em sua palavra, acolher seus  mandamentos e trabalhar para a  superação das desigualdades, das  violências, do exclusivismo das  identidades confessionais.

• A segunda edição, em 2005 , falou sobre “Solidariedade e paz”, com o lema: “Felizes os que promovem a paz”.

Ensinou  que  evangelizar  é  assumir  o  compromisso concreto com a paz; Num  país  historicamente  violência; e contribuiu  para  Desarmamento;

Em apoio à Campanha do  Desarmamento, comunidades abriram  suas portas para o recolhimento de  armas de fogo; Não foi uma experiência sem conflitos; e as Igrejas participantes foram firmes em  sua profecia e no anúncio de que as  pessoas batizadas são chamadas a ser  promotoras de paz.

• Em 2010, o tema versou sobre “Economia e Vida”, com o lema “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”.

Chamou a atenção para a idolatria do  dinheiro, denunciada por Jesus; Denunciou teologias que pregam a  prosperidade e fortalecem a ideologia  neoliberal, que qualifica a pobreza  como castigo de Deus ou falta de fé; Tais  teologias  como  teologias  mercado. O resultado foi o fortalecimento  de  redes  de  economia popular e solidária.

• A reflexão da CFE 2016 surgiu a partir de um problema que afeta o meio ambiente e a vida de todos os seres vivos, que é a fragilidade e, em alguns lugares, a ausência dos serviços de saneamento básico.

Contribuiu para denunciar o escândalo da  ausência de saneamento básico em nosso  país; Assumimos que tanto o saneamento  básico quanto o acesso à água potável de  qualidade  são  direitos humanos fundamentais.  Por  isso,  não podem  ser privatizados; Ações que fortaleceram: Laudato Sí e 500  anos da Reforma, em 2017. Ele nos  lembrou que a Casa Comum, a natureza  e as pessoas não estão à venda.

Narração: Frei Edson R. Andrade, OFM – Frade da Custódia Franciscana das Sete Alegrias de Nossa Senhora – Mato Grosso e Mato Grosso do Sul 

Fontes: Apresentação “NOSSO TESTEMUNHO ECUMÊNICO” – CNBB  e Conic.org