Mesmo quando afirmamos não ter preconceitos, às vezes, experimentamos constrangimento diante de algumas situações. Por exemplo: quando falamos com um ex-presidiário, um pobre maltrapilho, alguém acometido de uma doença, alguém de uma categoria social ou profissional que consideramos “inferior” à nossa. Diante de tais pessoas ficamos bloqueados ou as evitamos. Às vezes, de modo sutil, não aparente. Mas, dentro de nós o preconceito existe. Outras vezes, somos nós mesmos vítimas de algum tipo de exclusão. Esse freio ativado pelo preconceito impede que o outro cresça, que ele mude de situação, que se sinta acolhido e reconhecido como pessoa, como ser humano digno de compaixão, de misericórdia e amor. Cada pessoa deve ser reconhecida de igual para igual e não como alguém que está abaixo dos demais. Diante de Deus somos todos iguais. É assim que devemos nos reconhecer.