O amor é intuitivo e se antecipa às necessidades da pessoa que é objeto de sua atenção. Devemos ter um amor delicado, atencioso, que cuida de verdade, que está atento à carência do irmão e supre a sua necessidade a todo instante. O desejo de amar já é amor, por isso traz consigo a intuição, a iniciativa, a prontidão em atender o outro em tudo o que ele precisa. O amor atencioso é equilibrado, pois uma atenção excessiva pode significar desejo de posse e controle da outra pessoa. A medida do amor é abundante e transbordante em generosidade, mas nunca é excessiva, dá apenas o necessário. E a quem doa, resta a sensação de plenitude no coração, que já mostra o cêntuplo prometido por Deus.